Vamos falar de suicídio?
Trabalhar
o foco da prevenção ao suicídio é uma prioridade de saúde com estratégias, normativas e
adequações nacionais. Para cada suicídio, há muitas tentativas, que podem
ser evitadas em tempo oportuno, com base em mudanças de comportamentos, evidências e com intervenções.
Segundo
a Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS)
alertaram que o suicídio é a causa de uma morte a cada 40 segundos no mundo. (2016),
sendo a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29
anos. Os índices aumentam para grupos vulneráveis que sofrem discriminação, como refugiados e
migrantes; indígenas; lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais
(LGBTI); e pessoas que são privadas de liberdade ou pelo excesso dela...
Quanto
aos aspectos psicológicos a relação entre suicídio e transtornos mentais, em
particular, depressão e uso abusivo de álcool, vários suicídios ocorrem de
forma impulsiva em momentos de crises, com um colapso na capacidade de lidar
com os estresses da vida, dores crônicas e doenças. Situações de aspectos
ambientais enfrentamento de conflitos, desastres, violência, abusos ou perdas, problemas
financeiros, términos de relacionamento e um senso de isolamento estão
fortemente associados ao comportamento suicida.
O que atualmente está sendo conhecido como "jogo" na verdade é uma sequência de troca de mensagens em redes sociais e tarefas a serem cumpridas. Nas conversas, um grupo de organizadores, chamados "curadores", propõe 50 desafios macabros aos adolescentes, como fazer fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados em partes do corpo e ficar doente.
O jogo da Baleia Azul
O que atualmente está sendo conhecido como "jogo" na verdade é uma sequência de troca de mensagens em redes sociais e tarefas a serem cumpridas. Nas conversas, um grupo de organizadores, chamados "curadores", propõe 50 desafios macabros aos adolescentes, como fazer fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados em partes do corpo e ficar doente.
Uma mudança brusca de comportamento pode ser sinal de que a criança ou o
adolescente esteja sofrendo com algo que não saiba lidar. Isolamento, mudança no apetite, o fato de o adolescente passar muito
tempo fechado no quarto ou usar roupas para se esquivar de mostrar o
corpo são pistas de que sofre algo que não consegue, ou não quer falar.
Os pais devem conhecer a rotina dos filhos, entender o que fazem,
conhecer os amigos, muitos
adolescentes “falam” abertamente sobre a falta de motivação de viver nas
redes sociais. Aos pais cabe incentivar que os filhos tenham projetos
para o futuro, tracem metas como uma viagem, por exemplo, e até algo
mais simples, como definir a programação do fim de semana. Não é qualquer criança/ adolescente que vai responder ao chamado de um jogo como esse, são os que têm situações de vulnerabilidade.
Busca-se na adolescência, dentre muitas coisas, transgredir e não há sensação melhor do que a de se fazer algo proibido para eles, uma fase intensa de conflitos e mudanças e por isso adolescência é uma fase tão difícil para os pais, ainda mais, em meio a tanta tecnologia que invade a rotina e insiste em substituir as interações sociais pelas redes sociais. Ressalto, atenção redobrada, mais convívio e presença, mais diálogo, desafios e participação. Porque logo surgirão outros games e mecanismos que também não serão sadios.
Suicídio, uma saída?
13 reasons why (13 razões por quê, em tradução livre), uma série
produzida pela cantora Selena Gomez. Na trama, Katherine Langford
interpreta Hannah Baker, uma adolescente que se suicida e deixa
gravações explicando os treze motivos que lhe levaram à decisão. A série é adaptada do livro homônimo de Jay Asher, publicado em 2007.
Selena Gomez, que chegou a ser cotada para protagonizar uma versão
cinematógráfica do livro, disse ao site Deadline que a série tem semelhanças com alguns dos problemas que enfrentou na adolescência.
A série não induz, mas aborda temas pesados e de intenso conflito. Chocantes para muitos adolescentes que nunca entraram em contato com este tipo de realidade, e nem todos têm estômago para este tipo de seriado. Então discutir sobre é importante, ainda mais quando se torna o assunto do momento a um público em que o suicídio é a terceira causa de morte, também, em termos mundiais (Bertolote & Fleischmann, 2004; WHO, 2011).
A ideação suicida é umas vezes uma justificativa usada por muitos como um meio de acabar com o vazio, com a dor, mas que antes, acaba com a própria vida. Não vacile, procure ajuda profissional.
Falar de suicídio e de morte com alguém que tenha pensamentos suicidas não irá estimular, ao contrário, fazer contato visual, estabelecer uma relação de confiança e de apoio auxilia, acolher as queixas e crenças são importantes. E evitar a expressão "foi só para chamar atenção" utilizada perante uma crise autodestrutiva de alguém, convém não subestimar a tentativa de suicídio e um eventual sentido crítico.
A série não induz, mas aborda temas pesados e de intenso conflito. Chocantes para muitos adolescentes que nunca entraram em contato com este tipo de realidade, e nem todos têm estômago para este tipo de seriado. Então discutir sobre é importante, ainda mais quando se torna o assunto do momento a um público em que o suicídio é a terceira causa de morte, também, em termos mundiais (Bertolote & Fleischmann, 2004; WHO, 2011).
A ideação suicida é umas vezes uma justificativa usada por muitos como um meio de acabar com o vazio, com a dor, mas que antes, acaba com a própria vida. Não vacile, procure ajuda profissional.
Falar de suicídio e de morte com alguém que tenha pensamentos suicidas não irá estimular, ao contrário, fazer contato visual, estabelecer uma relação de confiança e de apoio auxilia, acolher as queixas e crenças são importantes. E evitar a expressão "foi só para chamar atenção" utilizada perante uma crise autodestrutiva de alguém, convém não subestimar a tentativa de suicídio e um eventual sentido crítico.
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