Vida social e equilíbrio emocional

Viver no mundo moderno sugere que eleger prioridades a todo o momento. Estudar e trabalhar ou vice-versa ganha em disparada na lista da população. Com o passar dos anos, após a(s) formatura(s) e com o deslanchar da carreira profissional, muitas vezes o sujeito se identifica como bem sucedido e sozinho, longe da família, dos amigos e de qualquer referência que possa ter pensado. Fazer escolhas não é fácil e tem um custo. 

Coleciona-se diferentes carinhas no Facebook, mas ao encontrar uma delas na rua, normalmente os assuntos são superficiais e escassos. Com uma rotina atribulada, a vida adulta rouba a disposição em fazer novos amigos que sejam de outros círculos sociais além do trabalho a envolver: proximidade, disponibilidade, interesse mútuo, confiança. E percebe-se um tanto ultrapassado para novos amigos. 

No entanto, a relação de trabalho nem sempre proporciona uma cultura de amizades verdadeiras, já que se trata de um ambiente competitivo, e muitas vezes é necessário se destacar pelas diferenças na disputa por reconhecimento pela conquista do mundo profissional. 

Para driblar esta sensação de vazio é necessário ter atividades que compartilhe da convivência com pessoas diferentes, como por exemplo, atividade física, hobbies, serviço voluntário, dentre outras formas para conciliar o lazer, interesse pessoal e o convívio social. 

A falta de tempo acaba sendo mais uma justificativa do que necessariamente uma razão. Pense e organize suas prioridades emocionais também, cuide deste vazio, antes que se torne um sintoma de algo mais grave. Prevenir é sempre a melhor opção.